Dia das mães!

Olá meus amigos, espero que todos estejam bem!

Domingo, dia 10 de maio, será Dia das Mães, e achei justo falar um pouco sobre esse papel, sobre esse ser que é vida, na mais simples forma de definição.
Devido a Pandemia que estamos vivenciando, será um dia diferente, em que muitas mães precisam e devem estar longe de seus filhos, sem aquele almoço tradicional, regado de muita comida gostosa, presentes, flores, declarações e até reconciliações.

Não podemos esquecer que independente do momento atual, muitas mães e filhos não estarão juntos nesse plano,  pois já  partiram. Meu profundo respeito a essas pessoas.

Fazendo uma reflexão profunda, penso que dia das mães é todo dia. Quem é mãe sabe que é bem isso. Quem é filho, no fundo sabe também.
Compartilho com vocês um pouquinho da minha experiência nos dois papéis.

Sou filha adotiva, filha da melhor mãe que eu poderia ter,  uma mulher guerreira, rígida, que  me fez passar muitas vergonhas quando o assunto eram meninos. Eu a filha mais nova, irmã de três meninas, todas adotadas. Mamãe nunca nos contou, fato que para mim nunca fez diferença alguma. Na verdade, acho que me fez amá-la ainda mais. Não existe outra mulher nessa face da terra que pudesse ser minha mãe. Ela ainda é minha fonte de inspiração aos seus 102 anos (pelo que nos consta!!). Não quero nem saber dos defeitos que ela tem, quero somente agradecer por eu estar aqui, por ter me tornado uma pessoa honesta e do bem. Pelas oportunidades que me deu, pelas broncas e zelos extremos, por ter cuidado dos meus filhos, por até hoje perguntar se me alimentei bem, por ainda me fazer querer seu colo e seus conselhos. Todos os dias é dia dela, não há um dia sequer que não sinta saudades do seu aconchego e cuidado, dos seus quitutes maravilhosos, do seu cheiro e do seu abraço reconfortante.

Sou mãe de dois seres divinos, meu Gabriel e minha Victoria. Graças a eles me sinto abençoada, completa, grata, radiante, forte. Com eles conheci o que é amor incondicional.  São os responsáveis por me impulsionar, pela minha ânsia em viver, minhas lutas diárias, por eu querer me tornar uma pessoa melhor, ser exemplo,  presença, amiga,  proteção, luz, suavidade e amor.  
Todos os dias é meu dia desde que dei a luz a eles, que modificaram totalmente minha visão em relação a vida, me ensinaram e me ensinam a me reinventar todos os dias,  me tiram  sorrisos de felicidade e satisfação.  É por eles que me alegro, me orgulho, me completo. Por eles aprendi a rezar todos os credos.

Existem na minha vida também as mães emprestadas, assim como filhos do coração, aos que amo infinitamente. Tenho sorte por ter tanto amor na minha vida, que vem expressado nas formas mais singelas, autênticas e inexplicáveis.

Como não dizer que todos os dias é dia das mães?

Não será um dia das mães atípico, sem a presença física, que fará a diferença nessas relações. Porque simplesmente há um compartilhamento de vida diária, não importa a distância e nem os motivos. 
Mães e filhos possuem na grande maioria das vezes, uma cumplicidade ímpar, uma ligação absoluta e inexplicável. Não é possível definir. Só sei que é genuíno, é forte, é real.

Claro que devemos respeitar as relações que não possuem tantas afinidades, pois elas existem e fazem parte do cotidiano de milhares de pessoas. Não há uma fórmula mágica e nem nada de errado nisso.

Desejo que ao acabar o isolamento social estejamos todos juntos, e, principalmente  com o sentimento de valorização em alta, relações renovadas e sentimentos aprofundados. Já era tempo disso acontecer!

Parabenizo a todas as mães pelo papel fundamental, especial e essencial que exercem na Terra, afinal somos "formadoras" de pessoas. Que Papai do Céu abençoe a todas!

À minha mãe e meus filhos, meu mais profundo agradecimento por existirem.

Abraços de urso e até a próxima semana.

Fiquem em casa! Se cuidem!