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Mostrando postagens de fevereiro, 2024

A morte da minha mãe!

Quando pensei em escrever sobre a morte da minha mãe, pensei em escrever sobre a perda da minha mãe. Eis que me deparei com a realidade de que a morte é muito mais que uma perda, é uma crueldade para sempre, não tem retorno, não tem perspectiva, não tem fim. Se passaram sete meses e sinto um desespero infinito, esse choque com a realidade que sua existência acabou, que não vou poder tocá-la e nem vê-la nunca, nunca mais. A não ser pela religiosidade, que me permite pensar num encontro no além, sem a menor hipótese de ser certeza que isso ocorrerá. Então, a morte agora representa o  fim! Sinto esse desespero me sufocar, me doer a alma, o coração, os pensamentos, a razão. Nada parece me confortar. Nem mesmo o fato de ter a consciência e a inteligência suficientes para saber que mamãe não estava comigo há tempos, que ela precisava ir, descansar como dizem, parar de sofrer e todas essas verdades que parecem sem fundamento algum  quando penso que não vou vê-la mais, simples assim. Seria ego